31 outubro 2013

Maratona de Banca-Out/13: Estrela Cativa de Nora Roberts



Livro: Estrela Cativa (1997)
Título Original: Captive Star
Autora: Nora Roberts
Trilogia As Estrelas de Mithra - Livro II
Tradução: Deborah Barros
Rainhas do Romance Edição 16
Harlequin Books 2008


Sinopse - Estrela Cativa - Trilogia As Estrelas de Mithra 02 - Nora Roberts

O serviço parecia fácil. Tudo que precisava fazer era encontrar uma fugitiva que se negava a dar explicações perante o juiz e o júri sobre seus motivos para atirar no namorado. E ela não estava sequer preocupada em se esconder. Mas o cínico caçador de recompensas Jack Dakota logo descobriria que nada relacionado a M. J. O’Leary se resolve facilmente. 
Agora, ambos estão em apuros, em fuga, na mira de alguém misterioso e tentando despistar uma dupla de assassinos de aluguel. M. J. se recusa a dizer tudo o que sabe, mesmo quando Jack encontra um gigantesco diamante azul em sua bolsa. A intuição de Jack diz que nada relacionado àquela raposinha deve ser digno de confiança... Mas não seu coração, que já se tornou cativo dela. 



Estrela Cativa é o segundo livro da Trilogia As Estrelas de Mithra.
Este é o primeiro livro que leio da série e fiquei bem empolgada: tem ação, suspense, amor, enfim tudo para prender a atenção.
Gira em torno, das lendárias Estrelas de Mithra, que são três diamantes azuis que dizem serem mágicos representando cada uma: o amor, o conhecimento e a generosidade.
M.J. está sendo perseguida, por um homem misterioso, que quer a todo custo os diamantes.
Pelo que eu li, senti necessidade de ler o primeiro livro, a parte do casal fica solucionada. Mas em relação aos diamantes e quem as persegue não.
Então, aconselho que leiam na ordem.

29 outubro 2013

Dica Literária da Semana- O Livro Negro de Hilary Mantel

Se você não tem, compre.
Se você já comprou, leia.
Se você já leu, resenhe.
Se você já resenhou, releia.




O livro Negro
Hilary Mantel
Tradução de Miguel Freitas da Costa
Civilização
440 pp
Temática: Literatura, Romance
17,50 euros


Com O Livro Negro, Hilary Mantel entrou na restrita elite dos escritores de língua inglesa que ganharam duas vezes o prestigiado Man Booker Prize. O feito afigurou-se ainda maior do que o alcançado pelos seus pares (Peter Carey, em 1988 e 2001, e J. M. Coetzee, em 1983 e 1999), porque o foi em dois livros consecutivos. Na verdade, O Livro Negro (Bring Up The Bodies em inglês) é a continuação de Wolf Hall e o relato de uma época extraordinária: a Inglaterra de Henrique VIII. A ação centra-se em Thomas Cromwell, primeiro-ministro do rei, e a sua fulgurosa ascensão.É ele que terá de resolver os problemas causados pelo coração bamboleante do monarca, agora apaixonado por Jane Seymour. "A gerir a política da corte, Cromwell tem de encontrar uma solução que satisfaça Henrique VIII, salvaguarde a nação e assegure a sua própria carreira", como se lê na contracapa. História que parece ficção, ficção que se confunde com a História, numa prosa que consegue penetrar os segredos que a passagem do tempo oculta mas que a imaginação de Mantel ilumina.
Fonte: JL 
Leia mais:
O Livro Negro (Primeiras páginas)


Veja também: 
Wolf Hall  
Video: 

Wolf Hall, Hilary Mantel - Civilização Editora


27 outubro 2013

Divulgação: Desafio e Projeto no Maravilhosas Descobertas

Hoje, atualizando as minhas leituras de blogs( o que eu adoro fazer), vi o Blog Maravilhosas Descobertas e encontrei algo bem interessante: um desafio e um projeto.
Vamos a eles:
1. Desafio Agarre quantos Autores Brasileiros puder!


Os interessados devem comentar no post do desafio. O desafio começou no dia 25 de outubro e ainda não tem a data do término. E é bem simples: postar as resenhas dos livros nacionais durante o periodo do desafio(25/10  até a data final) e o ganhador será quem tiver mais resenhas postadas.

2.Projeto: Resenhando Séries

Apesar de ser um projeto individual da Mari, qualquer blog que desejar pode participar.

PS: Veja também o post Meta do Mês.

26 outubro 2013

Outras Estantes: Oa Maias Revisitados - Parte 11

João da Ega: Memórias de um Átomo
Seis romancistas 'inventam' um início para o romance que a famosa personagem d'Os Maias desejava escrever e o sétimo imagina a sua estrutura.
1) Manuel Jorge Marmelo 

Eis que posso beneficiar, enfim, de algum sossego após as mil atribulações em que desde o início dos tempos me tenho visto confundido, eternamente em bolandas (1).
A existência de um átomo não é coisa amena nem descontraída, bem pelo contrário, condenado, como é da nossa condição, a participar em contínuo na grande azáfama (4) da reinvenção das matérias mais vulgares do mundo. Entre ser grão de pó e luz das estrelas, já perdi já a noção de quantas substâncias incorporei no decurso do grande tropel do universo, mas não a sua recordação, pois que desde o momento inicial tenho impresso no mais íntimo do núcleo a memória de tudo o que hei de ser até o momento em que tudo se extinga e volva a ser nada. O mais complexo é contá-lo e incluir nisto alguma ordem inteligível. Um átomo não conhece o tempo: existe desde sempre e para sempre - como se, numa comédia, se condensasse o curso da história num único e íntimo instante, numa palavra mínima que resumisse tudo. Hu.
Na fração do ininterrupto em que transitoriamente estacionei, insignificante parcela absoluta no corpo de um escritor de novelas, forcejarei, em todo o caso, por dar sentido e continuidade ao que é amálgama (2) e caos. Redigirei as minhas memórias como se, com voz grave de contador de casos, as narrasse a partir do futuro, de um lapso do espaço-tempo que não existe e é apenas amálgama e quantum (3), eternidade.
Era uma vez, pois, o início do mundo.
(Fonte: JL)

Vocabulário: 
1) Bolandas: s. f. pl. || baldões, tombos. [Usa-se na locução andar em bolandas.] F. talvez do cast. Volandas

2) Amálgama:. Fig. Mistura de coisas ou pessoas de natureza diferente, formando um todo: "Homens de todas as cores, amálgamas de diversas raças..." (Euclides da Cunha, Os sertões.)

3) Quantumsm. 1. Fís. A menor quantidade, indivisível, de energia eletromagnética.

4) Azáfamasf.1. Grande pressa e dedicação na execução de um trabalho, de uma tarefa etc.: "(...) um menino que entrava e saía sem descanso, numa azáfama dos diabos (...)" (Adolfo Caminha, A normalista))

(Fonte: http://aulete.uol.com.br)


Complemento: 

João da Ega

Amigo e confidente de Carlos da Maia e filho de uma viúva rica e beata, de Celorico de Basto.

Caracterização física:

Ega usava “um vidro entalado no olho”, tinha “ nariz adunco, pescoço esganiçado, punhos tísicos, pernas de cegonha” – retrato idêntico ao de Eça.

João da Ega é a projecção literária de Eça de Queirós.

Personagem contraditória – por um lado, romântico e sentimental, por outro, progressista e crítico sarcástico do Portugal do Constitucionalismo.


  • Diletante, concebe grandes projectos literários que nunca chega a realizar


(Fonte: http://osmaiasemanalise.wikispaces.com/Personagens+Secund%C3%A1rias)


Post relacionado:
Outras Estantes: Os Maias Revisitados - Parte 10 

21 outubro 2013

Dica Literária da Semana: Frank - O Andarilho de Sérgio Ribas

Se você não tem, compre.
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Livro: Frank - O Andarilho

Autor: Sérgio Ribas
Editor: Glaciar
Lançamento: Março/13
Nº de páginas: 96
Tema: Ficção
Preço: 11,95 euros

Frank e Karl falam. A peça acabou e o show continua. Antes? Depois? Entretanto? Frank e Karl falam. Sobre tudo e sobre nada, mas conscientes que cada termo deve ser entendido na sua total propriedade, que até o que pode parecer vazio está cheio de possíveis reflexões. Há uma carta de amor. Antes? Depois? E há Frank e Karl perguntando ao leitor quem são. Caber-lhe-á descobrir. Sérgio Ribas responder-lhe-á. Ou não.
Estudou engenharia e é construtor civil, com uma carreira muito bem-sucedida. Mas Sérgio Ribas surgiu na literatura brasileira como uma novidade. O personagem principal dos seus três livros conquistou os leitores, sobretudo pelas conversas hilariantes e divertidas que mantém com o seu conselheiro. Como diz o autor, "Frank e Karl falam. Sobre tudo e sobre nada, mas conscientes que cada termo deve ser entendido na sua total propriedade, que até cheio de possíveis reflexões". Noutra apresentação, Sérgio Ribas diz: "Num jogo interessante e divertido, misturando sonho e realidade num mundo ora real ora irreal, Frank, nosso personagem, que representa um pouco de cada um, e seu inseparável conselheiro, Karl, vivem e discutem as características típicas das pessoas, as pitorescas, as divertidas, e também as doentias, dentre tantas outras, neste livro que se propõe fundamentalmente a ser divertido e agradável aos queridos leitores, bem como profundo e intrigante, buscando provocar reflexões interessantes."  Frank O Andarilho, o primeiro título do autor a ser publicado em Portugal, é o terceiro da série, que arrancou com Frank e Frank no Grande Palco.
Fonte: JL

  Livro Frank no grande palco - 2006 da editora Alínea e Átomo                                               Livro Frank - O Andarilho da editora Alínea e Átomo
Editora Alínea e Átomo




19 outubro 2013

Outras Estantes: Cinema de bolso

Depois de Rapace (2006), de João Nicolau, um filme português voltou a ganhar a competição internacional do Curtas de Vila do Conde. Carosello, de Jorge Quintela, é um filme de bolso, como lhe chama o próprio realizador, feito com a câmara fixa (com dois planos sobrepostos) e uma narração em voz off. O realizador de 21 anos  também apresentou Ausstieg, na Competição Experimental do Curtas.
Uma nova geração de curtas
A grande surpresa de Vila do Conde não foi o facto do grande prêmio ter sido atribuído a um filme português. Tal já havia acontecido, em 2006, com Rapace, o primeiro filme de João Nicolau. A grande surpresa foi este prémio ter sido atribuído a Jorge Quintela, um realizador principiante, de apenas 21 anos, com um filme de bolso, Carosello, de produção minimalista.Como havia feito no passado com Sandro Aguilar, Miguel Gomes, João Nicolau, António Ferreira, Rodrigo Areias ou, mais recentemente, Basil da Cunha, o Curtas inscreve o nome de Jorge Quintela num palmares dourado, dando visibilidade a uma nova geração, já distante daquela que deu nas vistas no final da década de 90, princípio dos anos 2000, e também com diferentes argumentos. Carosello é minimalista na sua forma. Só há um plano de câmara. À imagem de um carrossel italiano sobrepõe-se a de um homem a falar. Em voz off o seu discurso entre a nostalgia e o humor. Nada mais foi preciso para convencer o júri. Na competição nacional, curiosamente, destacou-se a estreia na realização de Telmo Churro, com Rei inútil. O realizador já há muito que trabalha no cinema, sobretudo na equipa da produtora O Som e a Fúria. Uma estreia feliz, com um humor peculiar, no retrato de um jovem e no seu universo, em que o onírico, por vezes, ganha um peso real. Este palmarés surpreendente deixou de fora alguns dos favoritos como Gambozinos, de João Nicolau (ganhou honrosa no Curtinhas), O Corpo de Afonso( aviso importante, contém cena imprópria para menores), de João Pedro Rodrigues, ou Tabatô, de João Viana.
Na competição internacional, o prémio de ficção foi para uma das grandes cinematografias europeias que precisa de ajuda, devido ao desinvestimento do estado na cultura: a Hungria. Chuva Suave é uma produção húngaro-belga, com realização de Denes Nagy, que num contexto rural (mas sem a arte de Bela Tarr) desvenda a história de um órfão que se apaixona por uma rapariga, mas que tem que descobrir os códigos dos jogos do amor. O prémio de documentário ficou em Espanha, com Bom Dia Resistência, de Adrian Orr. Uma ideia simples e eficaz, conta apenas uma manhã de um pai de três filhos nos arredores de Madrid. Na animação, sem grandes surpresas, foi premiada a imaginação de Gloria Victoria, a conclusão da trilogia de Theodore Ushev, iniciada com Tower Bawher e Drux Flux. Também sem grandes surpresas, o prêmio experimental foi para Cut, de Cristophe Girardet e Mathias Muller, presenças assíduas no Curtas.


 Entrevista:

 Já tinha sido selecionado para Vila do Conde com o filme O Amor é a Solução para a Falta de Argumento, mas acaba por vingar com Carrosello, uma ideia bastante mais simples, quase minimal.Surpreendido?
Carossello e Ausstieg são filmes de bolso, trabalhados com o argumentista Pedro Bastos, que obedecem a premissas. Há um trabalho com a imagem e a palavra. Estabelece-se como regras o uso de um só plano e a narração através de uma personagem. Os filmes partem de uma imagem registada sem a pretensão de transformar em filme. Só ao rever as imagens captadas surge a necessidade de construir uma narrativa.

O conceito de filme de bolso tem que ver apenas com a produção ou também com a forma como os filmes são recebidos? São filmes a pensar em telemóveis e tablets? 
Não necessariamente. O conceito originário de filme de bolso é do meu amigo Paulo Abreu, que tem há alguns anos umas séries chamadas pocket movies, numa lógica de produção reduzida, mas sem as mesmas premissas. A ideia tem a ver com a contenção na estrutura de produção e não com o seu visionamento. O filme foi feito a pensar na sala de cinema.

Temos falado em cinema experimental, mas contudo o seu filme não é abstrato, há uma personagem concreta que nos fala da sua vida... 
A narrativa não é de todo experimental. Até é bastante linear. A experiência está no processo e no artefacto. Mas a barreira entre a ficção convencional e o experimental, em geral, é cada vez mais ténue, vai-se quebrando.

Optou por estes filmes de bolso por uma questão estética ou por necessidade financeira, devido à falta de financiamento?
É um conjunto de fatores. Comecei a fazer estes filmes de bolso em 2010, porque era a única forma de satisfazer o meu desejo de realizar, na ausência de uma estrutura que me apoiasse. Mais tarde acabei por contar com o Bando à Parte e o Rodrigo Areias. E a verdade é que essa estrutura existe porque já foi financiada.

Por que motivo o filme é falado em italiano?
A imagem do carrossel foi filmada na Praça da República, em Florença. Só mais tarde, ao ver esse plano, tive a ideia de filmar uma narrativa. O Ausstieg foi filmado em Berlim e é falado em alemão. Um dos desafios destes filmes de bolso é tentar construir uma personagem dando uma visão sobre a cultura do país em causa.

Que perspetivas se abrem com este prémio? 
Dado o seu caráter experimental, surpreendeu-me logo á partida que o filme fosse selecionado para a Competição Nacional. Por isso, o prémio foi uma grande surpresa. Vai permitir que este e os próximos filmes tenham mais visibilidade. O meu próximo projeto não é um filme de bolso, mas uma curta-metragem, com os meios normais de produção, que recebeu apoio do ICA em 2011.

Destaque : A barreira entre a ficção convencional e o experimental, em geral, é cada vez mais ténue, vai-se quebrando. 

17 outubro 2013

PROMOÇÃO DE 1 ANO DO BLOG MINHA MONTANHA RUSSA DE EMOÇÕES

Oi Galera.


O blog Minha Montanha Russa de Emoções irá completar 1 ano no dia 09/11/2013. Para comemorar o Retalhos no Mundo se juntou com mais 10 blogs, a Única Editora e os autores Vera Lúcia Cervi Mattei. Alma Cervantes. Wudson Silva, Juliana Walker, Iracy Araújo e Deyse Ramos Nicoli  para fazer uma grande festa e o convidado de honra é você leitor.

Como festa sem presente não tem graça serão sorteados 21 livros divididos em 7 kits. Assim 7 sortudos poderão fazer a festa em suas casas ao receberem 3 livros e 1 kit de 10 marcadores.
Gostaram da notícia?

Vamos a lista dos prêmios:
Por uma boa leitura: Livro surpresa
Deyse Ramos: Paraíso

La Vie Est Ailleurs: Livro surpresa
Iracy Araújo: As crônicas da Terra do Lago

Jornalismo na alma: Começar de novo
Juliana Walker: O Escolhido Legado

Minha Montanha Russa de Emoções: A menina que fazia nevar
Detalhe feminino: Desejos dos mortos
Alma Cervantes: Se arrependimento matasse

Draft’s da Nica: Em busca de um final feliz
Retalhos no Mundo: Ecos da morte
Wudson Silva: Anjos – O segredo de Judith

Livros e Marshmallows: Coisas não ditas
Borboletas do saber: A Última música
Vera Lucia Cervi Mattei: Arthannya

Única Editora: De repente, o amor – De repente, é ele – De repente, o destino.

Cada ganhador irá receber 1 kit com 10 marcadores sortidos.


Termos Gerais:
- Esta promoção não tem fins lucrativos, os blogs, a editora e os autores visam somente incentivar a leitura;
- A promoção tem início no dia 09/10/2013 e vai até 09/11/2013 dia do aniversário do Minha Montanha Russa de Emoções.
- Serão sorteados 7 ganhadores dentre os participantes da promoção, sendo que os mesmos estando em conformidade com as regras divulgadas à seguir ganharão 1kit cada um.
- Os ganhadores irão receber um e-mail e deverão respondê-lo em até 2 dias. Caso isso não ocorra, o sorteio será refeito.
- Os livros serão enviados por cada blog e autor responsável em até 40 dias após o recebimento do endereço do ganhador. Caso o prêmio retorne por erro ao informar o endereço este não será reenviado.
-Os blogs, os autores e a Única Editora não se responsabilizam pelo atraso ou extravio dos correios.

Regras:
-Seguir os blogs do formulário que escolher concorrer. (Se quiser concorrer em todos então terá que estar seguindo todos os blogs).
-Curtir a página do autor/livro.
-Deixar um comentário neste post para validar sua participação.
-Ter endereço de entrega no Brasil.


Temos muitas chances extras em cada formulário para ajudar a sua sorte a brilhar.


IndomávelParaíso




Belo DesastreAs Crônicas da Terra do Lago




PaperboyO Escolhido - Legado




A Menina Que Fazia NevarDesejos dos MortosSe Arrependimento Matasse




Em Busca de um Final FelizEcos da MorteAnjos - o segredo de Judith




Coisas não ditasA Última MúsicaArthannya








BOA SORTE!!

14 outubro 2013

Dica Literária da Semana

Se você não tem, compre.
Se você já comprou, leia.
Se você já leu, resenhe.
Se você já resenhou, releia.



Emigrantes
Ferreira de Castro
Cavalo de Ferro
272 pp
Ficção
15 euros

Com Emigrantes, a Cavalo de Ferro inicia a publicação do essencial da obra de Ferreira de Castro, nome forte da literatura portuguesa da primeira metade do século XX. Autor de romances muito célebres no seu tempo, como A Selva, iniciou o seu percurso literário no Brasil, para onde emigrou aos 12 anos. Mais tarde, muito mais tarde, haveria de ser jornalista e percorrer o mundo em consagradas reportagens, mas nesses anos de juventude comeu o pão que o diabo amassou. Teve múltiplos trabalhos e experiências, que de certa forma deram corpo a esta história de homens e mulheres que procuram uma vida melhor do outro lado do Atlântico. "Biógrafos que somos das personagens que não têm lugar no Mundo, imprimimos neste livro despretensiosa história de homens que, sujeitos a todas as vicissitudes provenientes da sua própria condição, transitam de uma banda a outra do oceano, na mira de poderem também, um dia, saborear aqueles frutos de oiro que outros homens, muitas vezes sem esforço, colhem às mãos cheias", escreve Ferreira de Castro no prefácio a este livro. Além do romance, esta edição inclui Pequena História de Emigrantes, texto autobiográfico sobre o regresso do escritor ao Brasil, em 1959.
Fonte: JL

Texto relacionado:

12 outubro 2013

Outras Estantes: Os Maias Revisitados - Parte 10

Se assinalam os 125 anos da sua edição(Os Maias) e uma iniciativa Expresso (Eça Agora) veio chamar a atenção para a obra e a efeméride. De facto, o conhecido semanário oferece o romance, em très edições consecutivas, a que se seguirão, em outras três edições, textos de seis escritores atuais que "trazem" Os Maias até 1973- e um sétimo e último volume sairá um estudo, sobre o romance, do reputado especialista queirosiano Carlos Reis. Maria do Rosário Cunha, falará sobre a futura edição crítica de Os Maias. Kyldes Batista Vicente, sobre a minissérie da TV Globo que os teve por base- enquanto se lembram também suas adaptações ao teatro (bem como a falhada tentativa do próprio Eça), com o testemunho da encenadora Filomena Oliveira.  E ainda o que pretende ser uma sua próxima adaptação ao cinema, em entrevista com o realizador João Botelho.
Os Maias no cinema como "retrato" do país
João Botelho

"Fazer cinema em Portugal é, neste momento, um privilégio. Por isso, só vale a pena fazer filmes importantes". É esta convicção, associada à vontade de explorar uma certa ideia de Portugal, que leva o realizador a adaptar Os Maias, cujas filmagens começam no outono.
" A escolha não teve nada a ver com a efeméride", diz João Botelho, referindo-se ao 125º aniversário da edição do romance, e ao conjunto de iniciativas a ela ligadas, nomeadamente Eça Agora, do semanário Expresso.
"Acho isso de 'de continuar' Os Maias um bocado pretensiosa", comenta. "O Eça inventa um final genial: depois da violência do incesto, o normal era Carlos dar um tiro na cabeça e Maria Eduarda ir para um convento. Ele tem esta ideia maravilhosa: Vamos mas é curtir para a Europa! Como é que se pode continuar isto? Esta abertura é um fecho", argumenta. No entanto, confessa-se curioso: "É esperar para ver o resultado. Vou querer ler, claro".
Os Maias -(Alguns) Episódios da Vida Romântica - o seu projeto de adaptação da obra-prima de Eça ao grande ecrã- remonta ao ano de 2011. Foi então que o apresentou ao concurso de apoio à produção cinematográfica do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), mas os resultados só foram homologados no início deste ano. E o filme tem, finalmente, pernas para andar.
O realizador já assinou contrato com o ICA e além desse apoio (de 600 mil euros), o filme conta com outras fontes de financiamento como a Câmara Municipal de Lisboa e a ANCINE - Agência Nacional do Cinema, do Brasil, o que faz com que o orçamento ascenda a mais de um milhão de euros. Além da longa-metragem, que terá cerca de duas horas, haverá uma série televisiva de três episódios, de 50 minutos cada. As filmagens decorrem entre os próximos meses de outubro e dezembro, e a estreia está pensada para o outubro de 2014. 

Uma História de Decacência 
A pouco mais de dois meses do início da rodagem, João Botelho está, agora, na fase de pré-produção e mergulhado no 'caldeirão' de dúvidas e (algumas) certezas que é o processo criativo. "Será um filme abstrato", adianta. E o mesmo é dizer que não haverá qualquer pretensão de verdade. "Não se vai perceber a época - pode ser hoje ou daqui a 100 anos. Quanto muito, nota-se uma ideia da época. Não gosto nada do Naturalismo", diz. E explica: "No cinema é tudo falso. Ninguém morre no cinema: mato uma personagem e, no dia seguinte, ela está aqui connosco. Verdade é o que as pessoas sentem quando veem o filme- o tédio, a alegria, a tristeza, a inquietação".
Foi essa relação "falso/verdadeiro" que sempre lhe interessou. E que estará visível nos seus Maias. Desde logo, nos décors. Todos os exteriores serão filmados em estúdio (num grande hangar em Azeitão), e estão a cargo do artista plástico João Queiroz, que está a pintar Lisboa numa série de telas de grande dimensão. Os interiores, por sua vez, aproximar-se-ão mais dos espaços do livro. Estão já 'encontrados'  alguns deles, como a Casa Veva de Lima (que será o Ramalhete), o Grêmio Literário ou o Palácio de Francelhos, todos em Lisboa. "O mais difícil está a ser achar a Toca", nota, com entusiasmo.
Além dos cenários, também a escolha dos atores foi pensada de acordo com esse 'ideal' de abstração. Pelo menos a dos protagonistas. "Queria pessoas menos conhecidas do grande público. 'Estranhas'. O ideal era fazer o filme com pessoas que nunca ninguém tivesse visto. Quero que vejam o Carlos, a Maria Eduarda, e não este ou aquele ator", explica. "O importante é que o texto literário prevaleça sobre o resto, sobre as pessoas que o interpretam", remata o cineasta, cuja obra é atravessada pela relação entre o cinema e a literatura (em filmes como Conversa Acabada, a partir de Mário Sá Carneiro e Fernando Pessoa; A Corte do Norte, de Agustina Bessa-Luís; Quem és Tu? uma adaptação de Frei Luís de Sousa; ou Filme do Desassossego, a partir do Livro do Desassossego, do semi-heterónimo de Fernando Pessoa, Bernardo Soares).
Entre os 54 atores que compõem o elenco, são já certos os nomes de Graciano Dias (Carlos da Maia); da brasileira Maria Flor (Maria Eduarda); Catarina Wallenstein (Maria Monforte); e Maria João Pinho (condessa de Gouvarinho). João Botelho avança outros, ainda por confirmar: Luís Miguel Cintra, Ana Moreira, Miguel Guilherme e Rita Blanco. "O mais difícil é o Ega! Ainda estou a fazer casting...O Ega é que é o génio. É ele que transporta o romance", observa.
A sua verdadeira inquietação prende-se, no entanto, com o conteúdo. "Os Maias dava um filme de 15 horas e eu vou fazer de duas para o cinema e de três para a televisão. Podia fazer uma longa inteira só a partir da descrição do Ramalhete", afirma. "O mais difícil é cortar sem ofender. Como é que se monta isto? Como é que se mantém uma cena e se tira outra?".
Já bem assente tem a sua leitura do romance e o que quer, a partir dele, explorar. "A história de amor de Carlos e Maria Eduarda é também a história do país. A decadência da família - que vai ao limite, que não deixa descendência- é a história da morte do país. Portugal morre quando Afonso da Maia morre. E o tédio de Carlos é o da aristocracia que acaba", diz. "Não vou separar as coisas".
Não só não as vai separar como quer explorar, sobretudo, essa "ideia de limite". De um país em decadência. O de 1800 e o de agora: "O país retratado n'Os Maias é muito semelhante ao de hoje, na definição dos comportamentos, na indiferença das pessoas que têm mais poder, no desespero dos mais pobres".
Fonte: JL


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Outras Estantes: Os Maias Revisitados - Parte 9 

05 outubro 2013

Outras Estantes: Os Maias Revisitados - Parte 9

Se assinalam os 125 anos da sua edição(Os Maias) e uma iniciativa Expresso (Eça Agora) veio chamar a atenção para a obra e a efeméride. De facto, o conhecido semanário oferece o romance, em très edições consecutivas, a que se seguirão, em outras três edições, textos de seis escritores atuais que "trazem" Os Maias até 1973- e um sétimo e último volume sairá um estudo, sobre o romance, do reputado especialista queirosiano Carlos Reis. Maria do Rosário Cunha, falará sobre a futura edição crítica de Os Maias. Kyldes Batista Vicente, sobre a minissérie da TV Globo que os teve por base- enquanto se lembram também suas adaptações ao teatro (bem como a falhada tentativa do próprio Eça), com o testemunho da encenadora Filomena Oliveira.  E ainda o que pretende ser uma sua próxima adaptação ao cinema, em entrevista com o realizador João Botelho.


Eça dramaturgo falhado
Carlos Reis 

Numa entrevista concedida em 1945, a propósito da adaptação teatral d'Os Maias, José Bruno Carreiro referiu-se às  dificuldades que teve que superar para levar a cabo a dita adaptação (cf. J. Bruno Carreiro, Os Maias. Adaptação teatral do original de Eça de Queirós, edição de 1984 pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda). Por exemplo: a eliminação de "muitas cenas, com grande interesse" e a necessidade de o trabalho dramatúrgico se concentrar no "drama  Carlos-Maria Eduarda" e no "indispensável para criar o ambiente em que se desencadeia esse drama" (pp. 25-27).
Bruno Carreiro certamente ignorava que Eça passara por constrangimentos semelhantes, uma vez que, tendo tentado uma adaptação do seu romance, acabou por desistir da empresa. Sabemo-lo porque no espólio queirosiano que se guarda na Biblioteca Nacional existe um manuscrito (Esp. E1/233) que resultou dessa tentativa abortada. Trata-se da planificação de dois atos, esboçada pelo escritor supostamente antes de avançar para a escrita do texto dramático propriamente dito e não chegando a contemplar eventos e figuras cruciais da ação do romance. Anunciado no elenco de personagens, Afonso da Maia não reaparece no manuscrito; por outro lado, a intriga do incesto encontra-se longe do seu desenlace, quando se atinge o final do segundo dos dois atos planificados.
Parece claro, quando lemos este manuscrito, que Eça se preocupou sobretudo em fixar nele os elementos fundamentais que a escrita dramática deveria trabalhar: o elenco de personagens, a matéria dos atos, os cenários, com pormenores como a iluminação e a música. Tudo isto escrito aparentemente de um jato e já depois de publicados Os Maias: há no manuscrito frequentes remissões para as páginas do romance- sintomaticamente, aquelas em que abunda o diálogo-, o que sugere que a dramatização seguiria de perto o desenvolvimento do relato.
Com exceção de um fragmento de cena já composta e que na arrumação do espólio foi integrada neste manuscrito 233, nada mais se conhece deste impulso queirosiano para a escrita destinada ao teatro, em adaptação do que fora concebido como narrativa. Mas são bem evidentes as potencialidades dramáticas dos relatos queirosianos, com destaque precisamente para Os Maias. Para só dar um exemplo, lembre-se a cena de revelação do incesto, no capítulo XVII, envolvendo Carlos da Maia, João da Ega e Vilaça- que no momento mais tenso do diálogo procura o chapéu que se sumira...
Num outro plano, é conhecida uma carta de Eça a Augusto Fábregas (autor da adaptação teatral d'O Crime do Padre Amaro) em que expressamente é dito: "O único dos meus livros que sempre se me afigurou próprio a dar um drama patético, de fortes caratere, de situações morais altamente comoventes, é o meu romance Os Maias" (carta de 6 de maio de 1890).
Pelo que toca à escrita queirosiana, o romance ficou como era: um grande e admirável romance. Aparentemente, Eça não foi capaz de concentrar, numa ação dramática inevitavelmente redutora, vastíssimos cenários e lapsos temporais alargados, forçando-se a supressões difíceis de aceitar. O nível de exigência artística do grande romancista era, como ele disse em carta de 20 de fevereiro de 1881 a Ramalho Ortigão, o de quem, em modo narrativo e não dramático, originalmente desejara uma obra "em que (...) pusesse tudo o que (tinha ) no saco".

Fonte: JL


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03 outubro 2013

PROMOÇÃO DE 1 ANO DOS BLOGS SUPERBOOKAHOLIC E MODA E EU

Pessoal !!
Trazendo mais uma promoção para vocês, espero que curtam bastante!!
Prêmios: 

*1 Exemplar Autografado de Cores de Outono – Keila Gon (Blog Reflexão Literária)
*1 Exemplar de Métrica – Coleen Hoover (Blog SuperBookaholic)

*1 Exemplar de Querido John – Nicholas Sparks (Retalhos no Mundo)
*1 Exemplar de AXOLOTLE Atropelado – Helene Hegemann (Blog Detalhe Feminino)
*1 Exemplar de As Aventuras de Pi – Yann Martel (Blog Chá com Bolacha)
*1 Exemplar de A Breve Segunda Vida de Bree Tanner – Stephenie Meyer (Blog Borboletas do Saber)
*1 Exemplar de Domitila - Rezzutti, Paulo; Rezzutti, Paulo (Blog Entre Páginas e Sonhos)
*15 marcadores diversos (Blog Por Uma Boa Leitura)


*Surpresa! (Blog Moda e Eu)


Regras:

- É obrigatório seguir os blogs;
- Todas as outras opções são opcionais, mas elas lhe dão muito mais chances de ganhar :)

- Após seguir os blogs, as outras opções serão desbloqueadas;
- Residir ou ter endereço de entrega no Brasil;
- O resultado será liberado em até 03 dias após o término da promoção;
- O Ganhador terá 48 horas após ser comunicado para enviar seus dados, caso não aconteça, um novo sorteio será realizado.

a Rafflecopter giveaway

-Perfis no Facebook e/ou Twitter usados exclusivamente para participar em promoções serão desclassificados; 

-A participação nesta promoção implica na aceitação total e irrestrita de todos os itens do regulamento (que pode ser lido na integra no final do rafflecopter); 

-Antes do vencedor ser anunciado TODAS as regras serão conferidas, e caso seja constatado irregularidades, o mesmo será desclassificado sem aviso prévio; 


-LEMBRANDO que todos os prêmios possuem prazo de postagem de 30 dias, contando a partir da data que o vencedor entrar em contato, e como cada blog é responsável pelo envio dos prêmios disponibilizados, os mesmos poderão chegar separadamente ao vencedor.

CONTO COM PARTICIPAÇÃO DE TODOS!!!
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Criado por: Roberta Santos.
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