29 agosto 2013

Resenha: Melancia de Marian Keyes



Livro: Melancia
Família Walsh, livro 1
Autora: Marian Keyes
Tradução: Sônia Coutinho
12ª edição-Rio de Janeiro
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2004
Nº de páginas: 490
Tema: Romance Irlandês
Período de Leitura: 31/07 a 08/08/13

"Um livro encantador! Melancia é impulsinado pela presença de uma heroína charmosa, ao longo de uma trajetória vivenciada aos trancos e barrancos, e repleta de imprevistos, reunindo personagens peculiares e incrementado pelo estilo singular de Marian Keyes." Nora Roberts

"Uma excêntrica comédia romântica...repleta do mais fino humor." The New York Times Book Review

"Melancia é uma estréia irresistivelmente engraçada e uma leitura agradabilíssima." Kirkus Review

"Com monólogos interiores hilariantes, Melancia entra para a lista dos romances altamente recomendáveis." Library Journal


"Bem, eu estava grande e gorda, isto era um fato. Muito parecida com uma melancia." pág 83

"Não posso acreditar que levei três semanas para começar a sentir ciúme. Sempre pensara que, se um homem que eu amava dormisse com outra pessoa, o ciúme seria o sentimento imediato e esmagador. Mas ele estava no final da fila, naquele caso particular, e veio manquejando devagar, atrás da Perda, da Solidão, da Desesperança e da Humilhação." pág 89

Filmes apropriados para a ocasião: A Cidade do Horror ou O Massacre da Serra Elétrica" pág 90

"Ela não agia nem se comportava como nenhuma gatinha erótica. Sempre pareceu tão boazinha e, bem... comum, eu acho, mas agora em minha cabeça ela era Helena de Tróia, Sharon Stone ou Madonna." pág 91

" Minha cabeça estava cheia de cenas imaginárias sobre a maneira como eles agiam juntos na cama." pág 91

"Ciúme era automulilação. Tão doloroso e inútil quanto." pág 92

"Passei de tristeza, solidão e infelicidade para uma raiva e um ciúme explosivos e desejo de vingar-me de Denise e James." pág 93

" Eu me sentia um pouco como uma heroína vitoriana que se desapontara com o amor e não tinha nenhuma escolha a não ser virar seu rosto para a parede e morrer de tanta dor, embora belamente cercada de sais aromáticos. Como Michelle Pfeiffer, em Ligações Perigosas.  
Agora, eu estava mais para Christopher Walken, em O Franco-Atirador. Psicótica. Enlouquecida. " pag 93

"Pela primeira vez em meses, meu reflexo parecia normal. Não parecia uma melancia com  pernas, porque não estava mais enorme de grávida nem gorda como uma idiota. E não parecia alguma fugitiva de um asilo de loucos, com o cabelo sem pentear, uma camisola imensa e um aspecto pertubado." pág 117

Claire acaba de dar à luz a uma menina, e abandonada pelo marido em plena maternidade. E resolve voltar para a casa dos pais, de sua família. O que aliás, não sei se foi uma boa idéia naquele momento, pois sua família é bem doida, não parecendo um local ideal para sua recuperação. Mas família é família.
O pai a ponto de ter um ataque de nervos, mãe viciada em novelas e odeia tudo que se refere a cozinha, duas irmãs: uma mais pirada que a outra.
Durante este tempo, Claire passa por várias fases: rejeição, ciúmes, ódio, autopiedade, medo e ainda por cima, se sente uma melancia.
Retrata bem o que acontece por uma mulher traída e abandonada. Nas páginas encontramos uma conversa com o leitor, descrevendo tudo o que está sentindo e pensando.Adorei a sua conversa íntima com os seus sentimentos.
O livro é bem grosso(+ 400 páginas), a leitura se torna um pouco lenta e cansativa. São vários capítulos descrevendo os seus pensamentos.
O livro talvez peque pelo tempo usado em descrever a depressão de Claire, quando ela resolve reagir, agiliza um pouco.

Claire tem quatro irmâs: Anna, Helen, Rachel e Maggie, que vão formar a série da Família Walsh: 
1- Melancia- Claire
2-Férias- Rachel
3- Los Angeles- Maggie
4- Tem alguém aí? -Anna
5- The Mystery of Mercy Close- Helen

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